Pai, que faz de quem vive ao seu lado um sofredor,
E de reminiscências da longa vida,
Faz com que quem te ama, tenha certo o destino, de morte sofrida.
Pai, que faz de quem vive ao seu lado um sofredor,
E de reminiscências da longa vida,
Faz com que quem te ama, tenha certo o destino, de morte sofrida.
Homem que jamais me negaras dor,
E que de mim fez, humano traumático,
Homem que de peitos alheios fostes vilão,
Inclusive do meu, que pulsa mas está sempre estático.
Pai, quisera ter motivo para lhe elogiar,
Mas de tempo em tempo vejo quem tu és.
Kaue Piza, setembro de 2009 (trecho do poema “Pai”; o título é um verso do poema “Uma religião chamada poesia”, também de setembro de 2009)